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Junho 2013

Dionísia aumentou a presença de Acopiara na Siqueira Gurgel

João Francisco de Souza nasceu no Icó em 24 de junho de 1897, filho de Antonio Francisco de Souza e Ana do Rosário de Souza. Dionísia Gurgel Valente nasceu em Quixeramobim em 1900, filha de Henrique Gurgel do Amaral Valente e Joana Gondim, tendo como irmãos Francisco, Almerinda, Minervina, Mariinha, Francisca, Antonia, Lídia, Eduardo, Perpétua e Raimundo. Em 1908, Henrique, que fornecia secos e molhados para os trabalhadores da estrada ferro, em construção, chegou com a família a Afonso Pena depois Acopiara. A estrada foi inaugura da em 1909.

No final da década de 1910, João de Souza chegou a Afonso Pena e através de seu futuro sogro, Henrique, conseguiu emprego na prefeitura, sendo responsável pelo plantio de árvores e manutenção da praça monsenhor Coelho, onde fica a igreja matriz de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, principal referência de Acopiara. Nas horas vagas, era seresteiro festejado.

Em 6 de maio de 1972, João de Souza casou-se com Dionísia. O casal teve os seguintes filhos: Fernando nascido às 21h de 20 de 23; Agenor às 8 horas de 1º. De fevereiro de 24; Valmir, às 14 horas de 27 de julho de 25; Aldemir, às 21 horas de 30 de julho de 26; Terezinha, às 13 horas de 23 de dezembro de 29; Almir às 19 horas de 23 de dezembro de 31; Henrique às 4 horas de 23 de abril de 34; Maria Otília às 15horas de 17 de dezembro de 35; Zélia às 21 horas de 22 de dezembro de 37; Mariinha as 2 horas de 18 fevereiro de 40; Nair às 14 horas de 23 de outubro de 41 e Clarice às 3 horas de 23 de agosto de 43.

João e Dionísia viveram modestamente em Acopiara até 1942, quando incentivados por Waldizar Brasil, então chefe da estação da EFB, depois RVC, cunhado de Dionísia, casado com sua irmã, Francisca, mudaram se para Fortaleza, em 27 de julho, obtendo emprego na Siqueira Gurgel, empresa fundada em 1925 por seu tio Theophilo, irmão de seu avô Henrique, com a família Diogo Siqueira. Waldizar trabalhava na RVC e foi chefe da estação de Acopiara, Senador Pompeu, Otávio Bonfim e Engenheiro João Felipe, em Fortaleza. João e Dionísia, inicialmente moraram Bezerra de Menezes, 223, em casa que fora de Theophilo, indo mais tarde para a casa onde morou Afonso Carvalhedo, dentro da Siqueira Gurgel, na José Bastos.

Os filhos de Theophilo Gurgel, especialmente José Teófilo, com seu primo José Gurgel, filho de Maria, sua irmã e que casara com Odir Diogo, filha de Antonio Diogo de Siqueira, primos de Dionísia tocavam a empresa e foram acolhedores com os primos. João de Souza foi tudo no chão da fábrica, de chefe de pessoal a fiscal geral. Mesmo se aposentando pelo INPS em 27 de fev de 1962 trabalhou até 27 de jul de 1972, mais 10 anos. Os filhos por lá passaram, até encontrar seus caminhos: Fernando, casa de força, Agenor, setor de óleo e gordura vegetal, Valmir, produção, Aldemir, escritório, trabalhou até o fechamento da empresa, Almir, eletricista, Terezinha, Henrique, frezador, Maria Otilia, controladora de entrada e saída de mercadorias, Zelia a substituiu na mesma função. Uma irmã de Dionísia, Pérpetua, foi acolhida, com seus filhos Rui e Ayrton, outros sobrinhos, como João, filho de Eduardo

Na casa de Dionísia, hospedaram-se Janete, Rosemarie, Adelaide e Teó, filhos de Nenem e Janete, Alzemira e Maria Gurgel, filhos de Eduardo. Era reduto da Gurgelândia, na busca de oportunidades em Fortaleza. A Siqueira Gurgel foi o primeiro emprego e a sobrevivência de muitos Gurgel que trocaram Acopiara por Fortaleza. Muitos ganharam casa na Vila Gurgel, construída por Theophilo para a família dos trabalhadores, no começo da Duque de Caxias, em frente ao Estádio Theophilo Gurgel, do Usina Ceará, clube de futebol da 1ª Divisão do futebol cearense, junto com Ceará, Fortaleza e Ferrroviário, Nacional, Calouros do Ar, América, Gentilandia e Maguary, e cuja sede social era na casa que foi de Theophilo, na Bezerra de Menezes ao lado da casa de Zequinha Gurgel, e cujo presidente eterno foi o Ademir Gurgel.

Tia Dionísia viveu para a família, não só os 12 filhos, que criou e buscaram buscar outros caminhos.

Hoje são falecidos seus filhos Agenor e Fernando ,que moraram em Brasília, cujos filhos cá estão, Henrique que morou no Rio de Janeiro, Fortaleza e Juazeiro do Norte, Terezinha e Zélia, que criaram seus filhos, Mariinha e Nair tiveram poucos anos de vida. Em Fortaleza, vivem Valmir, que se aposentou como ex-combatente pela Marnha, Aldemir, Almir, Maria Otilia, e Clarice. Tocam a vida com dignidade. Os centenários de João de Souza em 1997 e de Dionísia em 2000 foram discretamente lembrados.

No fim dos anos 90, a Siqueira Gurgel foi vendida para o empresário Ernani Queiroz, Viana e as instalações transferidas para Caucaia. Ele manteve a marca. O terreno do Otávio Bonfim foi vendido para os supermercados Bompreço, hoje Walmart. O progresso desfigurou tudo: a fabrica, o estádio, a vila. Os Gurgel de Acopiara migraram para outros quadrantes de Fortaleza.

Os produtos da Siqueira Gurgel foram populares entre os cearenses. Os nomes do produto fabricados, tais como:o sabonete Sigel, o óleo Pajeú, a gordura de coco Cariri e o famoso sabão Pavão. O sabão Pavão carregava na pulicidade: Sabão Pavão, o melhor sabão do Brasil.,”uma mão lava a outra com perfeição, e as duas lavam roupa com sabão Pavão” Já a Neguinha do Pajeú, imagem de uma negra na embalagem amarela do oleo Pajeú, deu força de venda ao porduto, mas se transformou-se uma expressão usada pelos cearenses.

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JB Serra e Gurgel
Jornalista e Escritor
http://www.cruiser.com.br/girias
gurgel@cruiser.com.br


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