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Junho 2012

Lúcio Paco Brasileiro no Espaço e no Tempo

As pessoas estão vivendo muito mais e melhor. Os idosos de hoje nem imitam os nossos avós, que aos 50 já se penduravam em bengalas. Os velhos de hoje trocaram os agasalhos por roupas esportivas, tênis e exercitam um cuidado especial com a saúde. É como diz Roberto Carlos na canção: “É preciso saber viver.”

O jornalista Francisco Newton Cavalcante, que desde 1955 assina colunas na imprensa cearense sob o pseudônimo de Lúcio Brasileiro, adotou agora, também, o apelido de Paco para bater pernas pela Europa. Há quem ache que ele sofre de nosomania. Paco, apenas se sente preocupado com a saúde. Em entrevista que deu a João Soares Neto, ele revela que cuida do ácido úrico, do coração e dos ossos, e afirma: “ se eu tiver qualquer doença, será injusto, pois me cuido até dormindo.” Leve, trêfego e saltitante, lá se vai ele Europa à fora, feito um jovem. Foi preciso um incidente, na França, para que caísse na real e, com amargura, se descobrisse um menino em folha por dentro, já que por fora..., bem ele mesmo conta:

“‘Para evitar o taxi, que cobra 60 euros, tomei um trem em Nice, para baixar em Villefrance-Sur-Mer, que custa dois. Vagão superlotado, tive vontade de morrer, quando moça de uns 20 anos me concedeu o seu lugar e ficou de pé.Quer dizer que exteriormente de nada adiantaram as caminhadas matinais, a bicicleta, a academia, a dieta do alho, carne vermelha só uma vez por semana e nenhum doce. Minha terceira idade era evidente. Em compensação, dias depois no hotel Don Toni de Ibiza, um cidadão inglês de nome Alex perguntou que idade eu tinha e respondi incontinente: 51. Parece bem menos, foi sua gaudiante afirmação.”

Hoje, ciente de que tem mais passado do que futuro, o setentão segue lépido, procurando viver cada momento, sem se importar com o que os outros achem dele.

Um pedaço do Ceará em Brasília

A Ceilândia, uma das cidades satélites do Distrito Federal é a segunda maior cidade nordestina fora do Nordeste. Só perde para São Paulo. A cidade tem faculdades, mais de mil fábricas e mais de 4 mil estabelecimentos comerciais. Tem vida própria. É lá que estão as mulheres mais bonitas do Distrito Federal e a maioria dos cearenses que vive por aqui. A feira da Ceilândia é um passeio pelo Nordeste. Já foi citada no jornal New York Times como uma das atrações a ser visitadas em Brasília. Lá você encontra buchada de bode, sarapatel. Carne de carneiro, linguiça, costela assada, doces e frutas. É lá que fica a Casa do Cantador, onde os repentistas e poetas encantam o público com seus desafios e literatura de cordel. Era lá que morava dona Madalena de Souza, que teve 32 filhos com Raimundo Carnaúba. Saiu no livro de record do Guinness como uma das mulheres mais férteis do mundo. Escrevi uma matéria grande para o Diário do Nordeste, sobre o casal de Tamboril. Ela morreu em janeiro passado aos 90 anos.

Um outro fato curioso envolvendo a Ceilândia é protagonizado pelo jornalista José Colombo de Souza Filho. Todo mês, quando sai uma nova edição do jornal da Casa do Ceará, “O Ceará em Brasília”, José Colombo Filho pega uns 30 exemplares e vai para a Ceilândia. Lá, vai identificando os conterrâneos na feira, no comércio, nos restaurantes, padarias e na rua e vai distribuindo o jornalzinho Aos poucos vai se infiltrando e resgatando os cearenses, fazendo com que voltem a ter contato com as notícias do Ceará e com os conterrâneos. Acho até que, para ficar mais perto dessa gente, o ideal seria abrir uma sucursal da Casa do Ceará lá na Ceilândia, que hoje é administrada por um cearense de Tianguá. Antonio Sabino Vasconcelos Neto

Wilson Ibiapina (Ibiapina), jornalista

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Wilson Ibiapina
Jornalista

                                            


:: Outras edições ::

> 2017

– Outubro
Cearês

– Setembro
Um cearense longe de casa:Debaixo de chuva, frio e neve

> 2015

– Novembro
Capado, mas muito macho

– Outubro
Capado, mas muito macho

– Setembro
Os chefes cearenses

– Agosto
Morreu Orlando Orfei Os Circos que alegraram nossas vidas

> 2014

– Setembro
Carlos Augusto, Ava Gardner e Fernando César

– Agosto
A praça é do povo como o céu é do Condor

– Julho
Rui Diniz, um português bem brasileiro

– Junho
Lembrando Tarcísio Tavares

– Maio
Os Paraquedistas da Política

– Abril
Zé Tatá, esse era macho

– Março
A cidade de Ibiapina está sendo tombada

– Fevereiro
O Adeus a Flávio Parente

– Janeiro
Gente que nunca morreu nem tem inveja de quem morre

> 2013

– Dezembro
O Lançamento do livro do Bartô em ritmo de Facebook

– Novembro
Você ainda tem vergonha de pedir uma cachaça?

– Outubro
Ivanildo Sax de Ouro

– Agosto
A Imprensa nossa de cada dia

– Julho
No Ceará é Assim

– Junho
Lembrando Tarcísio Tavares

– Maio
Os Paraquedistas da Política

– Abril
Zé Tatá, esse era macho

– Março
A cidade de Ibiapina está sendo tombada

– Fevereiro
O Adeus a Flávio Parente

– Janeiro
Gente que nunca morreu nem tem inveja de quem morre

> 2012

– Dezembro
-Oscar Niemeyer, o Amigo solidário que tinha medo da morte

– Novembro
-O uso do chapéu por cearenses A Elegancia do Chapéu

– Novembro
-Um paraibano que amava Sobral

– Outubro
-Operário da Justiça

– Setembro
-No Ceará é assim

– Agosto
-Ava Gardner e o cantor cearense Carlos Augusto

– Agosto
-Velha República: O presidente que exibiu o corta jaca no Catete

– Julho
- Pulando a cerca

– Junho
- Lúcio Paco Brasileiro no Espaço e no Tempo

– Maio
- As “MENINAS” de Brasília
- Um cearense na guerra

– Abril
- As “MENINAS” de Brasília

– Março
- Os Chefs Cearenses

– Fevereiro
- O melhor Rei Momo do Ceará

– Janeiro
- Vamos exibir nossa cultura, sem vergonha

> 2011

– Novembro
- Ubajara que o tempo levou
– Setembro
- Pega Pinto: uma bebida que refrescava os fortalezense
– Agosto
- Pra onde vamos?
– Julho
- Julho em Ubajara
– Junho
- História do Ceará
– Junho
- Pise no chão devagar
– Maio
- O inventor de talentos que alegrava a cidade
– Maio
- Jornalista, que profissão!
– Abril
- O balão que iluminou Fortaleza
– Março
- O defensor da Natureza
– Fevereiro
- Quando se vê, não tem mais tempo
– Janeiro
- Vaidade que mata

> 2010

– Dezembro
- O Ano Novo e suas ameaças
– Novembro
- Os jardineiros de Brasília
– Outubro
- Quando se vê, não tem mais tempo
– Setembro
- Vamos comer farinha
–Agosto
- Cearense anônimo, mas nem tanto
– Julho
- Vamos Repensar o DF
– Junho
- Cearense anônimo, mas nem tanto
– Junho
- A morte do Augusto Pontes, o homem que brincava com as palavras. Foi-se o guru.
– Maio
- O Tempo do Rádio
– Abril
- Fortaleza: bela e amada cidade
– Março
- Um recanto dentro da noite
– Fevereiro
- Vale cultura
– Janeiro
- A última do Português

> 2009

– Dezembro
- Um presente para Fernando
– Novembro
- Da caserna para o livro
– Outubro
- Falta Garçon
– Setembro
- Cidade sem cara
– Agosto
- De quem é a floresta amazônica?
– Julho
- Memórias de Tarcísio – O Repórter
– Junho
- Esperança negra
- Apagando a cidade
- Novo Dinheiro
– Maio
- No escurinho do cinema


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