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Novembro 2012

Um paraibano que amava Sobral

Lá se foi nosso amigo Lustosa da Costa. Francisco José Lustosa da Costa, o primeiro de mais de dez irmãos. Paulo, Elcias, Fred, Isabel, Alberto, Carlos, Roberto Aurélio e o resto do pessoal, como diria Juarez Barroso. Todos filhos de dona Dolores e seu Costa. Todos cearenses, menos ele. Lustosão nasceu em Cajazeiras, na Paraíba, no dia 10 de setembro de 1938. Mas foi o mais sobralense de todos.

Se orgulhava de ter começado menino, em 1954, no Correio da Semana, em Sobral. De ter morado na casa do bispo. Seu primeiro livro acabou de ser reeditado pelos amigos. “Sobral do Meu Tempo.” Na última coluna publicada pelo Diário do Nordeste, ele agradeceu a Edmo Linhares, Sérgio Braga, Juarez Leitão e José Teles, que promoveram a reedição do livro que completa 30 anos. Já doente, foi representado na noite de autografos pela mãe, dona Dolores que aos 98 anos cumpriu a tarefa com desembaraço. A irmã Isabel, historiadora famosa, fez o discurso de agradecimento. O poeta Juarez Leitão fez a apresentação do livro que lhe deu mais satisfação. Aliás, Sobral foi cenário dos mais de 25 livros que publicou, dois deles em Portugal. Coordenou livros em homagem ao grande colunista Lúcio Brasileiro, ao médico Regis Jucá e a Tarcísio Tavares, o papa da publicidade, do rádio e televisão cearense.

A trajetoria profissional foi rica. Trabalhou na Ceará Rádio Clube, TV Ceará, depois foi editor chefe dos jornais Correio do Ceará e Unitário, todos veículos dos Diários Associados. Em Brasília, o jornalista Fernando César, o mesmo que arranjou emprego pra mim na sucursal do Correio do Povo de Porto Alegre, empregou Lustosa como repórter no jornal O Estado de São Paulo. Foi também colunista do Correio Braziliense. Escrevia no Diário do Nordeste desde 1985, quando foi inaugurada a sucursal do Sistema Verdes Mares em Brasília. O convite foi feito por Ednilton Soarez, na época Superintendente do sistema de comunicação do Grupo Edson Queiroz.

Formado em direito, Lustosa da Costa foi também professor de sociologia brasileira da Universidade Federal do Ceará, procurador do IPASE e técnico em comunicação da Câmara dos Deputados. Entre os poucos amigos estão Lúcio Brasileiro, Juarez Leitão, Fernando César, Edmo Linhares. Gostava de beber uisque, mas foi um câncer no pulmão provocado pelo cigarro que lhe tirou de cena.

Na coluna que publicou dia 1º de outubro, segunda feira, ele fez uma declaração de amor ao Ceará. Disse ele, me citando: “Wilson Ibiapina, num destes encontros mensais em Brasília, de cearenses nostálgicos da terra natal, cunhou a frase: “A gente sai do Ceará, mas o Ceará não sai de nós’. No meu caso – disse ele - “estou fora da terrinha desde 2 de dezembro de 1974, mas apenas fisicamente. Nunca deixei de ler or jornais da terra, escrever neles e visitar Fortaleza e Sobral. Sou e continuo a ser cearense por vontade própria. E quando digo que Sobral não é uma cidade, é uma saudade chorando baixinho em mim, não se trata de força de expressão, nem de licença poética.” A família vai espalhar as cinzas dele em Sobral.

´´A gente percebe que ficou velho no olhar das mulheres que só nos prestam atenção para ver se estamos na fila certa, a dos idosos”

(*) Wilson Ibiapina (Ibiapina), jornalista, leia também no blog Conversa Piaba: http://conversapiaba.blogspot.com.br/

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Wilson Ibiapina
Jornalista

                                            


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